A politicagem na nomeação
do novo Ministro do Supremo

Indicar um novo ministro para o Supremo é uma das atribuições mais importantes de um Presidente da República. A Constituição determina que o indicado deva ter notável saber jurídico. Essa determinação vem sendo descumprida há muito tempo. As indicações têm se limitado a pessoas próximas do presidente. Dentro desse parâmetro, Bolsonaro nomeou dois ministros. Um até também por conveniência religiosa. Lula, em mandato anterior, já tinha nomeado ministro pessoa próxima dele e que tinha sido sempre advogado do PT. Neste mandato, Lula já fez duas nomeações questionáveis. Uma, de seu advogado particular. Outra, de seu Ministro da Justiça. Agora, indicou o Chefe da sua AGU-Advocacia-Geral da União. Proximidade clara e até por conveniência religiosa. O notável saber jurídico desapareceu na indicação.
O futuro da democracia no País depende, diretamente, das boas escolhas para membros do Supremo. Isso porque são eles que dão a última palavra na Justiça.
Até a próxima


